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O patrimonialismo é uma marca presente no futebol brasileiro

A Confederação Brasileira de Futebol - CBF é detentora de uma linhagem corrompida que controla o esporte há décadas e coleciona escândalos ao longo dos anos. O uso do futebol como estrutura de poder ocorre desde o início da Confederação Brasileira de Desportos - CBD, primeira entidade a gerir os esportes no país e criada em agosto de 1914. No entanto, o problema agravou-se quando uma corja decidiu usurpar o futebol brasileiro.

Patriarca da escória política que até os dias atuais comandam o futebol brasileiro, Jean-Marie Faustin Goedefroid Havelange, mais conhecido como João Havelange, assumiu a presidência da Confederação Brasileira de Desportos - CBD em 1958, onde permaneceu por 16 anos até assumir o cargo máximo na Federação Internacional de Futebol - FIFA. Após alguns anos e três mandatários à frente da CBF, Havelange foi acusado de nepotismo ao alçar o seu, na época, genro, para o maior mandato já visto na entidade. Ricardo Teixeira presidiu a instituição por cinco mandatos e incontáveis escândalos.

Confira alguns escândalos envolvendo a Confederação Brasileira de Futebol - CBF:

CPI da CBF/Nike: Primeira Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI envolvendo o futebol no país, este caso envolveu a entidade máxima do futebol brasileiro e a fornecedora de materiais esportivos americana, Nike. Segundo o livro “CBF/ Nike”, escrito por Aldo Rebelo e Silvio Torres,valor do contrato era de US$ 160 milhões e dava à multinacional o direito de interferir diretamente na escalação de jogadores e no firmamento de partidas amistosas.

CPI do Futebol: O Senado instalou esta CPI a fim de investigar supostas irregularidades em contratos assinados pela CBF para a realização de partidas da seleção brasileira. A Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014 também seriam averiguados. A suspeita era de superfaturamento no contrato com uma empresa de fornecimento de material esportivo e na compra de direitos por transmissão por agências de marketing.

Máfia do Apito: Um dos maiores escândalos envolvendo a entidade, aconteceu em 2005, quando árbitros estavam manipulando o resultados das partidas do Campeonato Brasileiro para ajudar apostadores a lucrarem com placares encomendados. A CBF, o ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho e o empresário Nagib Fayad foram indiciados por uma série de crimes.

Para conversar sobre o polêmico assunto, convidamos o Diretor Executivo de Comunicação do Santa Cruz Futebol Clube, Inácio França, que comenta sobre alguns dos principais escândalos da entidade máxima do futebol brasileiro. Confira abaixo o áudio da entrevista:


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